domingo, 22 de agosto de 2010

Tudo que quero ter




O verbo da onda é ter!
Não é para se ter em sentido da posse, é para se ter nos sentidos do tempo. De adquirir. De amar e ser amado por tempos, de se deixar tocar pelas libidos e desejos alheios, na escolha de uma poligamia monogâmica ou de uma monogamia poligâmica, como queiram. Com um só, mas com a mente em milhões, com milhões e com a mente em um. Ter o desejo exalando de si e provocando nos outros essa virtude sexual que nos rege e nunca há de sucumbir...
Desejo também além disso, continuar assim, como esta fotografia. Lambendo todas as delicias atemporais.