O mundo organizou seus discursos em cima das representações de papéis que pertencem aos pares “opostos”. Capturando em forma de gêneros os seus ideais, seus propósitos, suas conveniências...
Vivemos numa eterna impossibilidade de estar, acontecer e experimentar o que os papéis sociais poderiam vir a ser. Ao mesmo tempo assinamos as histórias e memórias subordinando-as a uns e outros quereres, razões, poderes, saberes, funções, orientações....
O Rosa e o Azul travestem uma identidade fabricada e cravam ( de acordo com a sua anatomia) um comportamento ditado pelas supremacias ideológicas a fim de manter a ordem (controle!!!!!).
O sitio do gozo é sempre seu determinante e significado! O que dizer então do gozo do olhar, falar, respirar, degustar, tocar, amar?
Precisamos resignificar, (des) significar, reconstituir, (des) constituir, castrar, implantar, bifurcar. Precisamos de múltiplas relações!
Intersexualize-se! Transexualize-se! (des) sexualize-se! Travista-se! Permita-se os vazios e incertezas da não-generalização.
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